Todos nós temos no coração aquela aldeia que, por razões diversas e em determinados momentos das nossas vidas, nos deixou simplesmente partir! Aquela aldeia que nos viu nascer, crescer, aprender, enfim viver! Até ao dia em que a vida nos obrigou a fazer escolhas duras, mas necessárias, para seguir aqueles sonhos de criança. Pesando na balança o que é duro, foi a busca por uma vida melhor, o que pareceu ser a decisão mais acertada. Voar alto, bem longe para outro lugar, onde moram promessas, acabou por ser uma ida, sem volta, pelo menos para já para muitos de nós!...
Aquela aldeia que guardamos no coração deixa de ser a mesma, no dia em que partimos. Nesse dia, ela fica certamente mais pobre. Quanto mais o tempo passa, cresce a saudade e a vontade de voltar atrás reviver outra vez, aqueles momentos simples, inocentes, mágicos. Da aldeia pouco resta, senão memórias de um tempo que não volta mais! Corrigimos, resta muito, volta a festa de Santa Isabel com todo o seu esplendor no 1.º domingo de julho de cada ano e nós de todos os cantos da rosa-dos-ventos, acorremos à terra que nos viu nascer, não só para venerar a nossa padroeira mas também para respeitar a tradição das gentes da nossa terra que em tempos de grave recessão económica persistem de forma heróica em manter!
Aos amigos e visitantes desta página deixamo-vos aqui algumas fotos recolhidas e que convosco queremos partilhar!
Guilherme Gonçalves (Casa do Brás) – julho’12
(carregar nas fotografias para aumentar)
1 comentário:
Estas palavras de grande carinho espelham bem o orgulho e apego que o autor tem à sua terra. Demonstram a alegria que sente quando cá regressa, bem como as saudades que dela tem.
Que continue a fazer o trajecto da sua cidade adoptiva até Espindo, por muitos e bons anos!
Ana Miranda Duarte
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