Ruivães, no Dia de Portugal, festejou com pompa e circunstância a inauguração das instalações do Quartel dos Bombeiros Voluntários de Vieira do Minho-secção de Ruivães. |
Envolto em polémica desde a assinatura do protocolo em 15/07/2002, entre a Câmara Municipal, a CPPE e a REN, envolvendo verbas de 300 mil euros, o novo edifício benzido pelo pároco da freguesia, Padre Martinho e pelo capelão dos Bombeiros, Padre Lameiras parece devolver paz e concórdia. Esse é o desejo da população Ruivanense que quer enterrar de vez o "machado de guerra". Sob chuva miudinha e ao toque da Fanfarra dos Bombeiros Cabeceirenses, procedeu-se à apresentação por parte do presidente da Associação Humanitária, Fernando Dalot ao comandante da corporação António Macedo das individualidades presentes. Após a revista da formatura do corpo activo pelo presidente da Câmara Municipal, Albino Carneiro, do descerramento da placa alusiva à inauguração e ainda da bênção de duas viaturas, apadrinhadas por, José Maria Pereira e Eugénio Lemos, a população dirigiu-se à garagem do parque automóvel onde decorreu a sessão solene. Com a mesa formada por onze individualidades a mestre-de-cerimónias, a professora Maria Ferreira abriu a sessão considerando um dia importantíssimo para os Ruivanenses ao inaugurar uma obra tão desejada e tão difícil de conseguir. "Contornados, ultrapassados e até vencidos alguns "Adamastores", eis que chegamos, não à terra desejada, mas à obra ambicionada. É com Homens de palavra e firme carácter que as indecisões passam a decisões e os problemas se solucionam", disse de uma forma eloquente Maria Ferreira que depois de citar Camões deixou uma mensagem: "É hora de união, deixemo-nos de separações e lutemos pelo bem-estar das nossas populações". O presidente da Associação Humanitária agradeceu aos responsáveis da CPPE e REN e a todos aqueles que lutaram para que o patrocínio fosse alcançado e concretizado e congratulou-se com a solução dada à problemática da propriedade do edifício, "com o empenhamento da Câmara e da Junta de Freguesia de Ruivães, no final de 2006". Terminou por agradecer os donativos de firmas e particulares que foram utilizados no equipamento das novas instalações. O Comandante dos Bombeiros recordou o protocolo de comodato assinado em 25 de Abril último que permitiu a instalação da Secção naquele local e prometeu distribuir um veículo pesado com mais capacidade de água e se "a zona nordeste do concelho ajudar vamos reequipar um veículo desencarcerador que ficará neste Quartel", atendendo à perigosidade da EN 103. A renovação do quadro activo com 16 novos bombeiros, foi outro facto registado com agrado por António Macedo. O 2º Comandante Distrital da Autoridade Nacional de Protecção Civil, com raízes familiares ligadas a Ruivães, manifestou o seu contentamento não só com aquela infraestura, que acaba de ser inaugurada, bem "como novas viaturas, aumento do número de órgãos de comando e à entrada de duas novas fornadas de bombeiros." O presidente da Junta de Ruivães, visivelmente comovido após agradecer ao executivo actual e ainda ao Eng. Travessa de Matos e engenheiros da EDP, referiu-se à freguesia em festa e que a decisão tomada contribuiu para o bom funcionamento dos bombeiros. Para João Sousa, virou-se novo capítulo dos bombeiros e não houve vencidos nem vencedores. Seguiram-se intervenções do representante da Federação Distrital e da Liga dos Bombeiros e do representante do Governador Civil de Braga que tiveram palavras de congratulação para o comando e corpo activo dos bombeiros e pediram que aquela Secção tivesse mais bombeiros durante o dia para a segurança de todos. O empenho das populações daquela zona e o apelo à vigilância dos fogos também não foram esquecidos. Seguiu-se um desfile apeado do corpo activo dos bombeiros que deu a volta no centro da Vila e, no regresso, um "beberote" esperava os convidados. |
Noticia retirada de: www.jornalregional.com
Sem comentários:
Enviar um comentário