Este espigueiro, da casa do Sr. Cristóvão, está a comemorar os seus 140 anos de vida, como a fotografia bem demonstra. Pois, a prenda de aniversário ideal, será mesmo a sua total recuperação. É bem bonito, tal como todos os seus congéneres
Foi uma pena os filhos não terem podido construir lá dentro da quinta, erguer a casa para todos. Normalmente ou acontece com os Pais vivos ou já não acontece porque, desaparecendo os titulares, é quase impossível chegarem a um acordo. Cada filho tem uma casa em Ruivães, já feita até no tempo dos Pais, uma ao Arco, da Gena, outra na Fonte da Massa, do Zé e outra no Largo de Santo Amaro, a do António. O Manel já partiu...
Portanto, uma das melhores casas de Ruivães, casa de família do Padre antecessor de Monsenhor Alberto, com um vasto leque de pertences, coutadas, pinheirais, carvalhais, campos de vinhas, olivais, e a própria casa em si, com eira, água de nascente(quando secava a Fonte da Picota ou deitava pouca água, era lá que o povo ia colher), ia lavar, ia malhar o feijão e as espigas (ainda se vê a eira junto ao canastro em ruinas). Tinha forno, palheiros, casa de caseiros, passal em volta, eidos para o gado, amplas divisões de madeira e casario em pedra... enfim... Agora, mesmo que alguém a comprasse, só dá umas cascas de alhos, porque está praticamente toda a cair aos bocados... Era uma referência da minha infância-adolescência muito importante. A D. Balbininha era uma Santa!
2 comentários:
Este espigueiro, da casa do Sr. Cristóvão, está a comemorar os seus 140 anos de vida, como a fotografia bem demonstra.
Pois, a prenda de aniversário ideal, será mesmo a sua total recuperação.
É bem bonito, tal como todos os seus congéneres
Foi uma pena os filhos não terem podido construir lá dentro da quinta, erguer a casa para todos. Normalmente ou acontece com os Pais vivos ou já não acontece porque, desaparecendo os titulares, é quase impossível chegarem a um acordo.
Cada filho tem uma casa em Ruivães, já feita até no tempo dos Pais, uma ao Arco, da Gena, outra na Fonte da Massa, do Zé e outra no Largo de Santo Amaro, a do António. O Manel já partiu...
Portanto, uma das melhores casas de Ruivães, casa de família do Padre antecessor de Monsenhor Alberto, com um vasto leque de pertences, coutadas, pinheirais, carvalhais, campos de vinhas, olivais, e a própria casa em si, com eira, água de nascente(quando secava a Fonte da Picota ou deitava pouca água, era lá que o povo ia colher), ia lavar, ia malhar o feijão e as espigas (ainda se vê a eira junto ao canastro em ruinas).
Tinha forno, palheiros, casa de caseiros, passal em volta, eidos para o gado, amplas divisões de madeira e casario em pedra... enfim...
Agora, mesmo que alguém a comprasse, só dá umas cascas de alhos, porque está praticamente toda a cair aos bocados...
Era uma referência da minha infância-adolescência muito importante.
A D. Balbininha era uma Santa!
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