É pena o estado de degradação que chegou a Barca de Frades e que a foto bem documenta e patenteia... mas que ainda me parece recuperável, ao menos para mostrar aos vindouros como eram então os meios de transporte e as vias de comunicação. Não nos podemos esquecer do que as barcas representaram na sua época, fazendo as vezes das pontes que não existiam... e não só. Como curiosidade histórica aqui revelo que os restos mortais da Rainha Santa Isabel, falecida em Estremoz em 4 de Julho de 1336, viajaram desta cidade alentejana para Coimbra e, para passarem o tejo, utilizaram a Barca da Amieira, no concelho de Nisa, distrito de Portalegre. É à passagem do corpo da Rainha nesta Barca que o povo atribui o facto de nunca ter ali havido nenhum acidente. Haverá aqui um pouco de confusão entre a história e a lenda, mas o que conta agora é enaltecer o valor que as Barcas tiveram em tempos que já lá vão, pelo que há que preservá-las. Ruivanense Adoptivo
Apesar dos danos visíveis parece recuperável. Por que não recolherem-se pipas não usadas pelas aldeias vizinhas e partir daí para uma reconstrução/nova roupagem ao passado? Reutilizando madeiras em bom estado, envernizando a memória. Depois passar a burocracia para promover passeios de barca a quem desconhece as margens do passado. Promover o conhecimento e a educação da memória. Mas isto sou eu lol
3 comentários:
É pena o estado de degradação que chegou a Barca de Frades e que a foto bem documenta e patenteia... mas que ainda me parece recuperável, ao menos para mostrar aos vindouros como eram então os meios de transporte e as vias de comunicação.
Não nos podemos esquecer do que as barcas representaram na sua época, fazendo as vezes das pontes que não existiam... e não só.
Como curiosidade histórica aqui revelo que os restos mortais da Rainha Santa Isabel, falecida em Estremoz em 4 de Julho de 1336, viajaram desta cidade alentejana para Coimbra e, para passarem o tejo, utilizaram a Barca da Amieira, no concelho de Nisa, distrito de Portalegre.
É à passagem do corpo da Rainha nesta Barca que o povo atribui o facto de nunca ter ali havido nenhum acidente.
Haverá aqui um pouco de confusão entre a história e a lenda, mas o que conta agora é enaltecer o valor que as Barcas tiveram em tempos que já lá vão, pelo que há que preservá-las.
Ruivanense Adoptivo
Que pena... Infelizmente nem sempre o nosso passado é bem preservado e eternizado...
Apesar dos danos visíveis parece recuperável. Por que não recolherem-se pipas não usadas pelas aldeias vizinhas e partir daí para uma reconstrução/nova roupagem ao passado? Reutilizando madeiras em bom estado, envernizando a memória.
Depois passar a burocracia para promover passeios de barca a quem desconhece as margens do passado. Promover o conhecimento e a educação da memória. Mas isto sou eu lol
Paula
Enviar um comentário