quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Muro em Vale




1 comentário:

Anónimo disse...

Os muros, enquanto fronteira delimitadora da propriedade privada, são uma referência da nossa civilização.
Normalmente construídos de pedra, quase nunca tinham cimento, até porque no tempo em que a maioria foi construída, ainda não existia este produto.
O segredo residia na colocação das pedras que, devida e sabiamente dispostas, ofereciam uma resistência notável à acção do clima e do homem também.
Actualmente já poucos muros se vão erguendo, na medida em que a rede zincada e o arame farpado, ficando mais baratos, vieram substituir as paredes e os muros.
Ainda a propósito destes, era aqui que, nos meus tempos de criança, íamos buscar o musgo para fazermos o Presépio, num tempo já saudoso em que o Natal era festejado na sua essência mais profunda e verdadeira:
o festejar do nascimento do Menino Jesus.
Nas últimas décadas - certamente como propósito maquiavélico de destruir o sentido Cristão do Natal - surgiu a figura apalhaçada do pai natal... e já poucas pessoas vão ao musgo!
Ruivanense Adoptivo