(carregar na imagem para aumentar)
Ruivães
Antiga
vila que ainda conserva o pelourinho e onde se travou uma batalha das
lutas liberais em 18 de Setembro de 1837, é também famosa pela
macia e saborosa carne dos seus bois.
Dos
fartos motivos de interesse paisagístico há três que se
sobrepujam: a Ponte da Misarela, românica, que, sobre o Rio Rabagão
vence a profunda ravina cortada na rocha a pique e a que o povo chama
Ponte do Diabo, por temer a velocíssima corrente que vem em
catadupas no Inverno; o rio do Saltadouro, pequeno afluente do
Cávado, nascido na serra da Cabreira, que, como o seu próprio nome
indicam salta de pedra em pedra, formando ora belas cascatas, ora
pequenos poços chamados localmente de caldeirões, de que o mais
conhecido é o Caldeirão do Poço Negro, no lugar de Zebral, e o
Toco, um dos locais mais pitorescos da bela serra da Cabreira, onde
ainda é possível encontrar lobos e raposas nas fragas alcantiladas
e na densa mata de carvalhos.
Retirado do livro «À Descoberta de Portugal» das Selecções do Reader's Digest de 1982.
1 comentário:
Será que passadas mais de três décadas sobre a publicação deste livro, ainda existirão lobos e raposas nos nossos montes?
Ruivanense Adoptivo
Enviar um comentário