Tudo nos vem da terra e até nós havemos de um dia voltar ao pó de onde viemos, para citar uma passagem bíblica, aliás bem conhecida. Mas a terra sempre fascinou o homem e continua a fasciná-lo, tal é o poder da influência telúrica sobre as humanas criaturas. Já uma vez aqui escrevi uma frase lapidar, que ouvi quando tinha 15 ou 16 anos, da boca de um grande estadista: "A terra é tão humilde, que até se deixa pisar... e tão nossa Mãe, que nos dá o pão de cada dia". A humildade da terra desafia-nos a imitá-la no seu despojamento, no sairmos de nós mesmos para ir ao encontro dos que mais precisam da nossa presença ou do nosso ombro amigo, para nele reclinarem a cabeça, muitas vezes exausta pelas agruras da vida. A sua prodigalidade em nos dar o pão nosso de cada dia convida-nos à partilha com os mais carenciados e com os que sentem e passam fome. Porém, quando falamos em fome, pensamos logo na carência de alimentos, e nem sequer pensamos mal. Mas existem muitas fomes não menos terríveis do que a fome física: A fome de um sorriso; a fome de afectos; a fome de uma família; a fome de uma presença amiga ou a fome do tal "ombro onde reclinar a cabeça". Como eu gostaria de saciar todas as fomes deste mundo; como eu queria ser sorriso para os que choram; bálsamo para os que sofrem; companheiro para os que estão ou se sentem sós; ombro para os desamparados, etc. Mas também peço a Deus que me ajude no meu quotidiano, para muitas vezes remar contra a maré e superar as minhas limitações, os meus defeitos e as minhas imperfeições. Todos somos responsáveis uns pelos outros e todos somos chamados a ser construtores de Paz, para todos juntos e de mãos dadas, sermos os construtores de um mundo melhor. Ruivanense Adoptivo
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Tudo nos vem da terra e até nós havemos de um dia voltar ao pó de onde viemos, para citar uma passagem bíblica, aliás bem conhecida.
Mas a terra sempre fascinou o homem e continua a fasciná-lo, tal é o poder da influência telúrica sobre as humanas criaturas.
Já uma vez aqui escrevi uma frase lapidar, que ouvi quando tinha 15 ou 16 anos, da boca de um grande estadista:
"A terra é tão humilde, que até se deixa pisar... e tão nossa Mãe, que nos dá o pão de cada dia".
A humildade da terra desafia-nos a imitá-la no seu despojamento, no sairmos de nós mesmos para ir ao encontro dos que mais precisam da nossa presença ou do nosso ombro amigo, para nele reclinarem a cabeça, muitas vezes exausta pelas agruras da vida.
A sua prodigalidade em nos dar o pão nosso de cada dia convida-nos à partilha com os mais carenciados e com os que sentem e passam fome.
Porém, quando falamos em fome, pensamos logo na carência de alimentos, e nem sequer pensamos mal.
Mas existem muitas fomes não menos terríveis do que a fome física:
A fome de um sorriso; a fome de afectos; a fome de uma família; a fome de uma presença amiga ou a fome do tal "ombro onde reclinar a cabeça".
Como eu gostaria de saciar todas as fomes deste mundo; como eu queria ser sorriso para os que choram; bálsamo para os que sofrem; companheiro para os que estão ou se sentem sós; ombro para os desamparados, etc.
Mas também peço a Deus que me ajude no meu quotidiano, para muitas vezes remar contra a maré e superar as minhas limitações, os meus defeitos e as minhas imperfeições.
Todos somos responsáveis uns pelos outros e todos somos chamados a ser construtores de Paz, para todos juntos e de mãos dadas, sermos os construtores de um mundo melhor.
Ruivanense Adoptivo
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