Dizia-me um velhote que morreu com noventa e tal anos aqui há quatro ou cinco anos que "os anos não perdoam". Queria ele dizer na sua que, de facto, o passar do tempo provoca a inevitável erosão nas pessoas que, pouco a pouco, vão perdendo faculdades. Também as coisas, por mais fortes e bem construídas que sejam, acabam por se estragar, como é o caso desta porta que podemos comparar a um homem muito idoso, minado pelo reumatismo, pela diabetes, pela ureia, pela falta de visão e de audição, e até atacado pela agora tão falada doença de Alzheimer. É a finitude a que tudo quanto pertence a este mundo, ao domínio exclusivo da matéria, está inexoravelmente destinado. Ruivanense Adoptivo
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Dizia-me um velhote que morreu com noventa e tal anos aqui há quatro ou cinco anos que "os anos não perdoam".
Queria ele dizer na sua que, de facto, o passar do tempo provoca a inevitável erosão nas pessoas que, pouco a pouco, vão perdendo faculdades.
Também as coisas, por mais fortes e bem construídas que sejam, acabam por se estragar, como é o caso desta porta que podemos comparar a um homem muito idoso, minado pelo reumatismo, pela diabetes, pela ureia, pela falta de visão e de audição, e até atacado pela agora tão falada doença de Alzheimer.
É a finitude a que tudo quanto pertence a este mundo, ao domínio exclusivo da matéria, está inexoravelmente destinado.
Ruivanense Adoptivo
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