Esta fotografia quase nos leva a imaginar que a Ponte nasceu das águas do rio, tal como a vegetação frondosa desabrocha das suas margens e que das suas águas se alimenta. Agora, que a Primavera se aproxima, parece-me que ouço o piar das aves que por aqui nidificam, ao mesmo tempo que, laboriosas, as admiro no seu labor infatigável, arquitectando e construindo os seus ninhos, como escrevia o Poeta Afonso Lopes Vieira:
"Os passarinhos, Tão engraçados; Fazem os ninhos, Com mil cuidados"
São p'rós filhinhos, Que estão p'ra ter; Que os passarinhos, Os vão fazer.
Nos bicos trazem, Coisas pequenas, E os ninhos fazem, De musgo e penas.
Depois lá têm, Os seus meninos; Tão pequeninos, Ao pé da Mãe.
Nunca se faça, Mal a um ninho; À linda casa, Dum passarinho.
Que nos lembremos, Sempre, também; Do pai que temos, Da nossa mãe!
conforme se lia nos antigos livros de leitura, destinados à segunda classe do Ensino Primário.
1 comentário:
Esta fotografia quase nos leva a imaginar que a Ponte nasceu das águas do rio, tal como a vegetação frondosa desabrocha das suas margens e que das suas
águas se alimenta.
Agora, que a Primavera se aproxima, parece-me que ouço o piar das aves que por aqui nidificam, ao mesmo tempo que, laboriosas, as admiro no seu labor infatigável, arquitectando e construindo os seus ninhos, como escrevia o Poeta Afonso Lopes Vieira:
"Os passarinhos,
Tão engraçados;
Fazem os ninhos,
Com mil cuidados"
São p'rós filhinhos,
Que estão p'ra ter;
Que os passarinhos,
Os vão fazer.
Nos bicos trazem,
Coisas pequenas,
E os ninhos fazem,
De musgo e penas.
Depois lá têm,
Os seus meninos;
Tão pequeninos,
Ao pé da Mãe.
Nunca se faça,
Mal a um ninho;
À linda casa,
Dum passarinho.
Que nos lembremos,
Sempre, também;
Do pai que temos,
Da nossa mãe!
conforme se lia nos antigos livros de leitura, destinados à segunda classe do Ensino Primário.
Ruivanense Adoptivo
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