No dia 31 de Março, vinte e dois sócios da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vieira do Minho compareceram à convocatória do presidente da Assembleia Geral, Fernando Freitas, para uma reunião ordinária com cinco pontos na agenda. O relatório e contas da gerência com um resultado líquido negativo de 24, 921 euros, foi aprovado, com duas abstenções, já a alteração à domiciliação da Associação mereceu a unanimidade. Com sete abstenções foi alterado o valor da cota anual que passou de 12 para 15 euros e a criação do “Associado júnior” teve a mesma votação. Neste ponto, a direcção pretende que “os jovens vieirenses, com menos de 18 anos, se possam identificar cada vez mais com os Bombeiros Voluntários e com as nobres causas que defende”, com uma cotização simbólica de 5 euros. Foi sugerido a criação de um pack familiar, proposta que terá de ser analisada pela direcção e posteriormente apresentada noutra assembleia.
No último ponto, destinado a outros assuntos de interesse para a Associação, o sócio Sérgio Ribeiro referindo-se a um artigo publicado no JN “a ser verdade a perseguição a um bombeiro por cor política, dou um conselho à direção de demitir-se”. Albino Carneiro, presidente da direcção negou a “perseguição ao Lúcio por ele ter pertencido a uma lista do PS. Ao tomarmos conhecimento que o Lúcio recebia 600 euros por baixo da mesa, regularizamos a situação. Connosco não há sacos azuis”, disse. Posição corroborada por toda a direcção, tendo Pedro Barreiros ameaçado demitir-se caso a situação do bombeiro continuasse sem ter um contrato de trabalho. Este director foi ao “quadro” explicar à assembleia e às quatro associadas de Ruivães que interpelaram a direcção sobre o Posto Avançado que “continua sem bombeiros e o boato que corre em Ruivães é o do presidente querer que ele feche”. Com 22 bombeiros assalariados e numa “escala de 12 horas onde é necessário o mínimo de 6 para a central e ambulâncias de socorro, é impossível satisfazer as partes. Só com voluntários no fim-de-semana se pode resolver a situação”, frisou Pedro Barreiros. Também foram informadas de que decorrem reuniões entre a União de Freguesias de Ruivães e Campos, Câmara e Bombeiros para tentarem solucionar o problema e a promessa que a actual direcção não fecha o Posto Avançado de Ruivães e até ao final do mandato o corpo activo poderá aumentar.
Sérgio Ribeiro voltou a intervir perguntando quem é o proprietário do antigo quartel dos Bombeiros e se o novo estava pago. Recebendo a informação que as antigas instalações são da Câmara e que o actual quartel está pago, a reunião terminou com as associadas de Ruivães mais esclarecidas e satisfeitas com a promessa que “aos bombeiros não vai acontecer o mesmo que aconteceu com as escolas da freguesia”.
2017-04-11
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