sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Novembro 2018





No dia 13 deste mês mudamos de visual para tornar este sítio mais apelativo e também para que possamos mostrar mais e melhores conteúdos, e de forma cada vez mais acessível a todos. Como se disse então, ainda serão adicionados mais conteúdos e funcionalidades para melhorar o acesso à informação sobre a freguesia de Ruivães.
Este mês demos especial atenção às “Cores de Outono” criando uma etiqueta própria que se vai prolongar pelo(s) mês(es) seguinte(s).
Na toponímia adicionamos mais seis ruas ao nosso mapa: Rua do gavião, em Frades; Rua de Chão Velho, Rua de Além do Rio e, Rua Central de Zebral, em Zebral; Rua dos Mariolas e Rua da Pedreira, na Botica.
Fotos antigas: Pardinho de 1975, por Ana Miranda Dias; Batida ao Javali em 2016, por Manuel Fraga.
Fotografias avulsas: Garranas, Uma manhã em Zebral (aqui, aqui, aqui e aqui), Canastros na Botica, Pormenor da Fonte, Poço Negro, Ruivães, Rio Saltadouro (aqui, aqui e aqui), Espindo, da Estrada do Tôco, Tôco.

Estatísticas: primeiro, segundo, terceiro, quarto e quinto artigo mais visto na página; primeiro, segundo, terceiro, quarto e quinto artigo mais visto na rede social facebook.


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Rio Saltadouro - Poço Negro





Ao longo dos últimos quinze dias fomos apresentando algumas fotografias tiradas num final de tarde de Setembro último, desde o Traves até ao Poço Negro mais a montante no rio de Ruivães. 

Barragem em Frades



segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Rio Saltadouro




«Tudo bem, mas...»



Podemos ter o Paraíso ao nosso alcance, mas… há sempre um “mas”. 
Como anualmente faço, vi­vi­do o mês de Agosto em Rui­vães, dou-me ao cuidado de apreciar o que de novo se fez, e o que falta fazer, e aqui expresso com o beneplácito do J. V. o meu parecer, estri­ta­mente de um observador com direito à sua opinião por ser filho da terra. 
O pelourinho: por fim me parece que se acertou na intervenção feita, melhor ainda com iluminação no­cturna, mas… não gos­tei da lavagem que sofreu, pois retirada a patine, as inscrições no capitel, já de si gastas pelo tempo e que mal se percebiam, ago­ra, quase desapareceram. 
Serviços destes, são por norma executados após parecer de especialistas em ar­queo­logia. 
A igreja: igualmente ao lhe “lavarem a cara”, está bonita, mas… assim, parece uma edificação recente, quando se podia limitar a limpar fungos, retocar uma ou outra ma­zela.
Agora, o seu aspecto antigo de construção centenária passou à história. 
Que graça tinha se fizessem o mesmo à “Casa do Ama­deu César” logo em fren­te? (Espero que nunca o não façam!) 
Não é pelas camadas acumuladas na pedra ao longo dos anos que os arqueólogos mediante estudos científicos definem a idade de um monumento ou de um vestígio ar­queológico? 
Este é o parecer de um lei­go, mas faz-me lembrar quan­do um dia pintaram de branco o cruzeiro de Santo Amaro, uma demonstração de pura ignorância! 
O que mais gostei, foi finalmente terem limpo a mística Quelha do Barreiro. Tantas ve­zes pugnei por isso, por fim alguém fez jus e viu nessa acção a medida que se im­punha. 
Igualmente o caminho que vai da Roca até debaixo da ponte foi limpo, proporcionando assim a quem se des­lo­car ao rio a pé, evitar o perigo da estrada sem passeios, com os carros a nos obrigar a fazer piruetas para os evitar, pa­ra não falar na soalheira que nos dois sentidos se apanha, ao contrário da aprazível sombra desse caminho. 
O trilho entre pontes, um mi­mo, a reposição da calçada romana nem se fala, mas... pena é que o troço que ha­via dado lugar à estrada pa­ra a mini hídrica e que foi re­posto, tenha agora nos dois lados altas e simples barreiras de terra, perspectivando-se que as enxurradas do In­ver­no de novo cubram esse marco histórico e milenário da nossa vila. 
O parque de lazer do Traves continua lindo, mas… a falta de estacionamento para quem nos visita é uma grande lacuna que mereceria a atenção de quem de direito. Sei que é difícil, porém, não ha­verá por ali um campito que a Junta adquirisse e trans­formasse em parque de estacionamento? 
Sepulturas antropomór­fi­cas em São Cristovão; la­men­to, muito mesmo, é o desprezo a que estão votados estes vestígios de uma ci­vilização que habitou a nossa terra, vitimas de vandalismo de acordo com fotos de dezenas de anos que possuo e que comparadas ao que são hoje é de bradar aos céus. 
O acesso é inexpugnável, e no interior das sepulturas rom­pem agora urzes cujas raí­zes estão a danificar esse carismático monumento. 
Porque não se pede à Dire­c­ção Geral do Património Cul­tural para classificar as se­pulturas como sítio de inte­resse público e a respectiva fi­xação de uma ZEP (Zona Especial de Protecção), como aconteceu com a “La­ge dos Can­ti­nhos” em Zebral? Fi­ca a sugestão. 
Também não gostei de ver numa das mais antigas casas da vila, na Quintã, o atropelo feito ao edificar-se por ci­ma de um monumental portal do século XVIII, um novo piso em ti­jolo e cimento. Se mais não for, quem o fez não pensou que is­so desvaloriza a propriedade? 
Que Câmara passa li­cença para uma mutilação daquelas? Já não se respeitam edifí­cios com “interesse público”? É deplorável. 
Outro reparo, é um aprazí­vel caminho que ainda há pou­co ligava a Quintã ao ar­co, e que servia de alternativa ao percurso da estrada nacional desde as bombas à bifurcação Cemitério/Frades, sem espaço para se circular e agora, agravado por arbustos que obrigam as pessoas a andar em pleno alcatrão, com o perigo inerente pois os car­ros passam ali a grande velocidade. 
Para além de inexpugnável em parte do troço, depara-se agora interrupção por acção de uma casa ali construída, empurrando-nos umas cen­te­nas de metros até ao “es­tra­dão que vem de Santo Ama­ro. Incompreensível. Um ca­minho público virou privado? 
Por hoje (e por este ano “cri­ticamente” falando) é tu­do, espero os meus conterrâ­neos aceitem estas minhas ob­ser­vações como uma critica cons­trutiva que é, e não ser acusado (como já fui) de ao fazer estes reparos “estar a dizer mal da terra”. 
Tudo de bom para os rui­va­­­nenses e para a nossa amada terra.
Manuel Joaquim F. de Barros
2018-11-13

Capela de São Pedro em Zebral