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terça-feira, 1 de agosto de 2017

«Primeiro de Agosto, primeiro de Inverno!»

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VOX POPULIS: "Primeiro de Agosto, primeiro de Inverno!"
Acreditavam as gentes do norte de Portugal, quer pela experiência própria, quer pela observação dos elementos nas suas vidas de lavoura, que neste dia o clima começava a alterar;
apesar de cronologicamente ser Verão, os dias mingam, a temperatura muda.
Na manhã deste dia, ao acordar, era (e nalgumas povoações ainda é) comum tomar bagaço (aguardente) em jejum, aliás, molhar os lábios e esfregar a testa desta forma acreditando combater maleitas e evitar ficar doente no resto do ano.
;)
Santé!


Paula Alves - 2016

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

"Mulher", por Paula Alves










Poema da nossa conterrânea Paula Alves na edição de Março da revista VARAL DO BRASIL, edição completamente dedicada à Mulher.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Pão no forno




«Só para aguçar apetites e saudades, fotos recolhidas no Verão de 2013, Vale.»

Paula Alves

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Carta de um velho amigo, por Paula Alves


Lisboa, 30 de Dezembro de 2013

Amigo Tempo,

Espero que esta missiva te encontre bem disposto e de boa saúde!
Deves estar a pensar há quantas luas não falas comigo, ora eu não te sei responder pois a me-mória já me falha mas como ainda sei escrever qualquer coisita, aqui te dedico estas letras em-bora reumáticas e cansadas.
Andas por aí, a passear nas curvas da aurora, a espreitar pelas esquinas, a lançar-me pragaspor que ainda cá ando mas não páras para me cumprimentar, nem para me dizer onde vais,nem por quê, pelo quê, sem mais quê.
Ontem adormeci no banco do jardim e ninguém me acordou quando caí adormecido. Nesta al-tura não há cidade, só silêncio e chuva.
Passaste por mim e não me disseste que estava a cair, sem destino num sono profundoa seguir à refeição esquecida. Despertei sem me conseguir levantar sozinho e felizmente láapareceu o Fortunato que me pegou como pôde, também ele coxo, trôpego e artrítico mas combom aparato sempre alguém repara e uma senhora simpática lá se dispôs para pegar nos doisvelhos tontos e colocá-los no seu lugar.
Bem te vi ali, claramente a rires-te na minha cara, a mostrar-me o quadro da minha infância, acorrer pelos campos atrás dos animais cheio de vigor e de uma força que não se sente no mús-culo, que não se sabe se é pouca, se muita, se sem medida, que apenas está lá na celeridadeda vida!
Pois bem, dizem que se passou o Natal e é hora de renovar votos para o novo ano.Que me dizes tu disso? Sabes bem que foste inventado para nos guiarmos e não cairmos dasbalizas da convenção para fora, vá-se lá o homem desorientar!... E agora, que planeias para onovo ano?
Não haja dúvida, estás velho, camarada, e eu, cá por mim, ainda não tenho votos para imagi-nar. Pensei que escrever a carta me ajudasse a desvendá-los. Queres dar uma ajudinha? Leva-me ou mantém-me mas caso queiras responder a esta carta, fá-lo só em 2014, que eu vou celebrar noutra dimensão ou no centro de dia!

Sempre teu, 

Um velho amigo.




Conto de Paula Alves, publicado no www.varaldobrasil.com, mais conretamente aqui http://pt.scribd.com/doc/186257469/Varal-No-26b-Dez-2013

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Moinho em Zebral (III)




Olá Paulo!

Como mesmo o não prometido é devido...

Aqui vai o dizer de Zebral ao amassar a massa do pão antes de esta ser posta a levedar:

(versão partilhada por Ana Alves Canela, de "Jandias")



São Vicente te acrescente

São Mamede te alevede

São José te ponha a mão

Deus te ponha a virtude

Que eu de mim fiz quanto pude



Feliz 2014 a todas e a todos!

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Moinho em Zebral II



Olá Paulo!
Caso queiras acrescentar informação à reportagem e no seguimento das minhas duas visitas à confeção do pão no Verão ( em Vale e Zebral com as tuas duas anfitriãs), relembro que em Vale, ao fim de se amassar o pão e antes de a massa levedar (logo após se marcar uma cruz na mesma), deve dizer-se:



“Na hora em que o Senhor nasceu

Foi a melhor hora que ao mundo veio

São José

São Vicente

Sto. Amaro

Não saia ensonso nem salgado”



Depois de colocar as broas a cozer no forno e ao fechar a sua porta:


“tanto cresça o pão no forno

Como o poder de Deus

Pelo mundo todo

Nós a comer e ele a crescer

Nunca o possamos vencer

1 Padre Nosso pelas almas da casa

Cada um pela sua e Deus nosso por elas todas”



Em Zebral os dizeres são distintos mas ficam para uma próxima :D.



Boas festas a todos!!!




Paula Alves

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

II Encontro da família Fraga



(carregar na fotografia para aumentar)



II Encontro da família Fraga
12 de Agosto de 2012
  
Nas encostas da Cabreira
Nas entranhas da Serradela
Num parque de merendas
Em afago de Natureza
Um convívio aconteceu
Uma família alargada
No monte apareceu.

Há primos e primas
Há tios e tias
Há filhos e filhas
Há amores, há laços
Há atalhos que se perdem em abraços
E novos conhecimentos travados.

Acolherá o monte
Novos farnéis desenlaçados?
Conheceremos para o ano
Novos planos traçados.

Paula Fraga Alves




segunda-feira, 23 de julho de 2012

Paula Alves com publicação no Brasil



Paula Alves é natural de Lisboa, filha de mãe e pai Ruivanenses (Vale e Zebral respetivamente ).
Estudou Línguas e Literaturas Modernas e teve o privilégio de estagiar tradução no Parlamento Europeu, no Luxemburgo. Publicou alguns poemas em 3 Prémios Literários Valdeck Almeida de Jesus e na antologia Ecos Machadianos do movimento cultural Artpoesia tendo mais recentemente participado no Varal antológico II, sob organização de Jacqueline Eisenman, com um conto. Vê agora esta crónica epistular contemplada na antologia a lançar na Bienal de São Paulo dia 10 de Agosto.


"Prezado Amado,

(desculpe-me a redundância da repetição com que o visito em jeito de adjetivação de um vocativo chamativo, visado)
Não me lerá certamente e no entanto, todo um íntimo do seu pensamento ficou gravado para a eternidade nas formas de registo que a escrita e tradução lhe permitiram.

Prezado Amado, ainda não lhe conheço o âmago pois ainda não o consumi inteiro. Não confesso aqui uma mea culpa porque o prezado Amado tem chegado a mim gabrielo, tieto, cravo, açúcar, canela, sinhando, intermitente, malhado. A juventude permite-me poder sonhar e planear a sua plena leitura para o ir sorvendo, assim devagarinho.

Amado, permite-me o  seu nome prezado? A noção de finitude diz-me contudo que não há tempo para ler tudo aquilo que podemos acolher no nosso espírito. Como leria Amado, prezado Amado? A noção de leitura prende-se a uma rebeldia do espírito talvez. Como distinguir então o rebelde académico entre os rebeldes? Como conseguir filtrar os grãos de areia e escolher sua capitã leitura? Sabe? Consigo sentir saudades de um tempo que não vivi, esse tempo com que se premiou a sua existência... Suponho que à época, um íntimo retrato só se mostraria à fundação da família. Hoje sem barreiras, à frente de um computador, chega-me facilmente um bafo visual do que foram partes da sua vida, episódios de um mundo com outras gentes, outras destrezas, outras escritas, outras necessidades presentes. Outras críticas a um lamechas jovem considerado pouco profissional na escrita, concordaria com elas, Amado? Ou remeter-se-ia ao desprezo do cinismo?
O que levaria um amado (des) prezado a deixar de ser rebelde? Apenas um mundo que não fosse necessário consertar e, todavia, volte a este tempo agora! Acredite: vai querer escrever de novo, vai querer usar o poder da palavra, quebrando, requebrando, dançando, rebeldando. Hoje não vai ter que bater à porta de ninguém com a sua mão física, pode estar aqui sentado a abraçar o mundo todo, sorvendo o mundo todo, desnudando todo o mundo do mundo todo onde estamos todos.
Amado, vou declinar-me em frente ao ecrã para ver o filme que sua neta produziu, a Cecília (perdoe-me a familiaridade), lembra? Qual o filme? Os capitães! Isso mesmo, aceita pipoca?"

Mais informações:

segunda-feira, 12 de março de 2012

"O trato"




Excerto do conto de Paula Alves que será apresentado na antologia em anexo:


Josué já tinha ouvido falar nos homens enlouquecidos da província de Tete, da jovem que os enlouquecera de paixão, da maldição do carvão que haveria de vir, mas tinha-se convencido que as estórias do lá longe nunca a ele haveriam de chegar.
Cria piamente nas lendas que os antigos contavam no sussurro da almofada inexistente para os meninos adormecerem no respeito que o medo lhes geraria ao longo do crescimento.
Cria, no entanto sem esperança que tal acontecesse, que as lendas do lá longe haveriam de o amedrontar no presente e quando Marlinda por ele passou teve essa certeza.

Soube-o pelo estremecer do corpo, pelo passo de voo daquela mulher-menina, pela bruma no horizonte e pela incrível luz que banhou o seu peito. Mal teve tempo para sentir um ardor confortável que dele se apoderou e que lhe insuflou a batida do coração.

Fechou os olhos e desmaiou.




Varal antológico II tem o processo de edição realizado e coordenado pelo competente editor e talentoso escritor, Carlos Schroeder sob a orientação de Jacqueline Eisenman (organizadora do projeto) e será lançado em Salvador e Belo Horizonte. Em Salvador contamos com a preciosa assistência de Valdeck Almeida de Jesus e Renata Rimet. Em Belo Horizonte, com a inestimável ajuda de Norália de Mello Castro e Clevane Pessoa.

http://www.varaldobrasil.ch/228022/index.html

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Noticias vindas de "centros" europeus

 







 
















Olá Paulo,

Espero que este e-mail  te encontre bem-disposto e de boa saúde!



Gostei de ver as últimas fotos que publicaste.



Sabes? Num verão procurei a lage dos cantinhos com familiares e caminhámos por outros caminhos e acabámos por não a encontrar! Essa foto (da lage) recordou-me a minha mãe que também fala desse e de outros jogos  e a minha madrinha que fala com saudade desse local  :) .



Talvez não saibas: encontro-me no estrangeiro, desta feita no Luxemburgo a estagiar no Parlamento Europeu (tradução). Junto envio fotos ( do Luxemburgo onde trabalho, embora viva em Hayange, França e de Amesterdão que visitei recentemente)  caso os meus familiares e amigos queiram espreitar através do teu blogue.



Ainda não me mentalizei que sou de facto agora uma emigrante e assim partilho com o meu cantinho um pouco dos "centros" onde me encontro :)



Cumprimentos a todos.



Paula Alves

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

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Como prometido, aqui vai um relance do Natalito 2008; as fotos foram tiradas dia 27 de Dezembro em Zebral mal a neve começou a cair.



1-Campo da Porta, vista p/ o cemitério

2-Zona do rodeiro, perspectiva do muro em frente à fonte de 1966 para a Canela

3-Pegadas, entrada de Casa de "Jandias" (amálgama oral e progressiva  de "João Dias" , meu bisavô paterno.)



Best regards

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Paula Alves


sábado, 20 de dezembro de 2008

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Em extra vão mais fotos da noite lisboeta natalíciamente iluminada tiradas dia 12 , sexta-feira que passou.

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Paula Alves


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Junto envio fotos que tirei em Ruivães no passado dia 8 de Novembro numa das minhas visitas relâmpago ao Norte. Não explorei o blogue suficientemente e não sei se já tens , mas as fotos demonstram um pouco do que se viveu no lar ,em dia de desfolhada , actuação de rancho e magusto (apenas assisti ao rancho e magusto ).



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Paula Alves