quarta-feira, 11 de julho de 2018
terça-feira, 10 de julho de 2018
Misarela: uma ponte com história(s)
(carregar na imagem para maior visualização)
Retirado do jornal Diário do Minho de 7 de Julho de 2018.
segunda-feira, 9 de julho de 2018
domingo, 8 de julho de 2018
sábado, 7 de julho de 2018
sexta-feira, 6 de julho de 2018
quinta-feira, 5 de julho de 2018
quarta-feira, 4 de julho de 2018
terça-feira, 3 de julho de 2018
segunda-feira, 2 de julho de 2018
domingo, 1 de julho de 2018
Primeiros raios de Sol
Sobre o lugar de Vale, no passado dia 23 de Junho.
Paralelamente à serie de fotografias que começamos a apresentar da limpeza da levada deste ano, vamos também apresentar algumas fotografias das vistas.
Levada 2018
Como habitualmente, neste mês de Julho apresentaremos uma série de fotografias recolhidas aquando da limpeza da levada do Poço de Rio Longo do passado dia 23 de Junho e de que já aqui e aqui demos nota.
Limpeza da Levada do Poço de Rio Longo 2018
O dia da limpeza do rego,
antecedendo o início do giro de Verão que começa no dia de S. João, é ainda a
maior manifestação comunitária da freguesia de Ruivães. Nesse dia – este ano a 23 de Junho – os consortes da levada do Poço de Rio Longo- que serve os lugares
da Botica, Vila, Quintã e Vale- juntam-se de madrugada para limpar a levada da
vegetação e demais detritos acumulados durante o Inverno e a Primavera;
facilitando assim a passagem da água que há-de regar as culturas de verão.
Tal como todas as outras
tradições comunitárias, também esta corre risco de extinção. São cada vez menos
as consortes que respondem à chamada. Uns porque a idade já não permite estes
trabalhos, o que é compreensível, outros na certeza de que alguém fará o
trabalho por eles, limitando-se a esperar pelo seu dia estando no talhadouro a
tornar a água para o seu campo.
Os trabalhos de limpeza da
levada sempre foram partilhados por todos os consortes havendo,
antigamente, penalidade para
quem faltasse à chamada. Eram outros tempos em que a vida no campo era central
ao quotidiano de todos e em que havia mais entreajuda entre todos. Hoje a vida
do campo passou a um plano secundário e das culturas de toda a propriedade
passou-se para um pequeno talhão onde se cultiva uma pequena horta para colher
apenas hortaliças e curiosidades.
Terá sido a levada do Poço
de Rio Longo a moldar o relevo e a propriedade dos lugares que serve, nos quase
mais de 8 quilómetros de canais principais, sensivelmente o dobro de canais
secundários, e cerca de 320 hectares de área irrigável. Comparando com as da
região, a levada do Poço de Rio Longo é a terceira maior levada dos quatro
distritos mais a Norte de Portugal, o que faz dela uma notável obra de
engenharia que os nossos antepassados construíram e lutaram para manter, até
judicialmente!
Dos seus 160 beneficiários
(dados de 2004) responderam à chamada deste ano cerca de 30 pessoas. Não
querendo estar aqui a contar cabeças nem a nomear o Manuel, o António ou o Joaquim que faltou, importa despertar
consciências para a necessidade de se manter viva esta tradição como forma de
mantermos viva a nossa terra.
Ruivães, 23 de Junho de
2018
Paulo Miranda
Subscrever:
Mensagens (Atom)